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O treinamento LGPD é um requisito estabelecido para as organizações?
Em diversos casos, sim. No Reino Unido, o Gabinete do Comissário de Informação produziu uma lista de verificação para as organizações, para que os colaboradores possam avaliar o que precisam fazer e o quão longe estão para estarem capacitados para a LGPD.
O número 2.5 na lista de verificação dos tratamento de dados abrange a ‘Proteção de dados desde o planejamento’. Parte deste ‘planejamento’ inclui treinamento de equipes. O número 2.6 cobre treinamentos e conscientização, e pergunta se sua organização está atualizada em “fornecer treinamentos de conscientização sobre proteção de dados a todos os colaboradores”.
Isso pode não se aplicar necessariamente para todos os colaboradores. No entanto, todas as organizações devem garantir e demonstrar que estão tomando as medidas necessárias para cumprir a lei. Isso significa implementar o treinamento da equipe, quando necessário.
O resultado final é que sua organização precisa ser compatível com a LGPD, e isso irá exigir que sua equipe também. No mínimo, esteja atento às regras e como as violações podem ocorrer.
Qual é a melhor abordagem para o treinamento da LGPD? Sala de aula ou on-line?
O nível e o tipo de aprendizagem dependem da função do colaborador. Para aqueles que trabalham em funções diretamente relacionadas a dados, uma combinação de aprendizagem híbrida provavelmente seria a melhor opção, e isso pode muito bem incluir a mistura de treinamentos presenciais e aprendizagem digital. Isso irá gerar para os seus colaboradores, a melhor chance de desenvolver o conhecimento necessário para implementar as práticas recomendadas de LGPD de maneira eficaz dentro da sua organização.
Para todos os outros colaboradores, o treinamento digital oferece vantagens em termos de flexibilidade, alcance e engajamento. Este grupo de baixo risco requer os fundamentos da LGPD; para que estejam cientes dos riscos e tenham a confiança para “disparar o alarme” para evitar possíveis violações. Para este grupo, não é prático participar de uma sessão em de sala de aula presencial, então uma a opção digital faz todo o sentido. Um modelo de jogo gamificado sobre LGPD é um bom exemplo, fornecendo treinamentos de nível de conscientização de uma maneira memorável e fácil de usar.
O que você pode fazer para tornar o treinamento LGPD interessante para os colaboradores?
Para incorporar o aprendizado aos colaboradores-chave, ele precisa ser contínuo, reforçado e atualizado quando necessário. É sobre transmitir o conhecimento de maneira profunda e reforçá-lo constantemente. Mas precisa ser envolvente, caso contrário, vai parecer apenas conteúdos se repetindo! Uma plataforma de microlearning é ideal para a parte de treinamento contínuo, oferecendo pequenos formatos de conteúdos reforçados de uma forma que envolva os colaboradores.
Para as outras equipes, um jogo que incorpore desafios e “níveis”, permite que eles pratiquem diferentes cenários de risco com segurança. O aprendizado social e colaborativo também é bom, permitindo que seus colaboradores ajudem uns aos outros (e se divirtam ao longo do caminho).
O que acontece após o prazo de 25 de maio [a sanção da lei no Brasil]?
Se você deseja construir uma cultura de compatibilidade com a LGPD depois de 25 de maio [da sanção da lei no Brasil], então as pessoas vão precisar continuar aprendendo. É um caso de reforço e atualizações contínuas, motivos pela qual o aprendizado ágil, adaptável e flexível é a solução. Claramente, um documento enorme com centenas de páginas não é a melhor opção. A aprendizagem digital atualizável, junto com eventos presenciais, são os pontos centrais de atualização.
O treinamento LGPD é algo bom?
Sim! E não apenas para garantir o cumprimento da lei. De acordo com pesquisas feita por especialistas em informação da Veritas, a grande maioria está usando a LGPD como uma força para o bem.
O relatório da Veritas diz que os empregadores estão olhando acima e além do desejo de simplesmente evitar penalidades severas por não comprimento da lei. A LGPD está impulsionando mudanças culturais, com as organizações reconhecendo que o comprimento da lei faz sentido para sua credibilidade e posicionamento.
Entre as descobertas estão:
- 95% enxergam a LGPD como algo positivo, pois melhora o tratamento de dados, constrói a reputação da marca e gera mais insights;
- 88% planejam motivar mudanças no comportamento dos colaboradores para ajudar a mão-de-obra ser mais responsável pelo cumprimento da lei LGPD.